Desde 1920, quando se iniciaram cirurgias sem agredir em demasia a coluna, vários médicos e pesquisadores vem buscando técnicas que minimizem a invasão da coluna vertebral. Contudo, foram nas duas últimas décadas que este tipo de procedimento ganhou força em todo o mundo. O objetivo da cirurgia minimamente invasiva da coluna vertebral é o sucesso obtido por mínimas incisões, com mínimo sangramento, sem danificar os tecidos ao redor da área a ser abordada e com mínimos riscos ao paciente. Com isso a dor é menor e a internação hospitalar também é reduzida, além do rápido retorno ao trabalho. Existem várias técnicas de cirurgias minimamente invasivas, feitas por incisões menores ou com o uso de materiais como agulhas, sem corte. Os tipos mais comuns são as percutâneas, em que são acessadas as áreas doentes através de uma agulha ou cânula guiadas por RX, sem a necessidade de corte ou anestesia geral, como a nucleoplastia, a denervação facetária, a vertebroplastia, os bloqueios e as infiltrações. Existem também as cirurgias guiadas por vídeo, como a microcirurgia vídeoendoscópica para hérnias e outras patologias como fraturas e tumores, onde são feitas pequenas incisões apenas para acessar o local doente e utiliza-se o aparelho de vídeoendoscopia para visualização e correto tratamento da doença.                                                                               Leia Mais